Câmara pede regulamentação do uso de aditivos para conservação de tapioca

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Durante a sessão ordinária desta terça-feira (13), o deputado estadual Renato Câmara (MDB) solicitou que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, regulamente a utilização dos aditivos sorbato de potássio e ácido cítrico para conservação da tapioca (massa hidratada).

“Ocorre que, o sorbato de potássio tem sido largamente utilizado pela indústria nacional como conservante orgânico em inúmeras espécies de produtos do gênero alimentício. Considerando que o ácido sórbico possui maior eficácia com produtos cujo PH seja inferior a 6, é comumente utilizado juntamente com o ácido cítrico que possui a função de acidificar o produto a ser conservado”, afirmou o deputado.

O pedido trata-se de um pleito encaminhado pelas empresas Clamill Amidos Industria e Comercio Ltda, Ramos Amidos Industria e Comércio Eirelli que solicitam a regulamentação da utilização dos aditivos Sorbato de Potássio e Ácido Cítrico para conservação do produto "goma de tapioca", pois atualmente, não há regulamentação para utilização de ambos os aditivos com o intuito de conservação da massa de tapioca hidratada.

Câmara ressaltou que os produtos estão codificados no Sistema Internacional de Numeração de Aditivos Alimentares (INS 202 e INS 330). “Ambos os aditivos são comprovadamente inofensivos à saúde humana. No caso da goma de tapioca, o sorbato de potássio age para inibir a fermentação natural e dificultar a oxidação do produto. Cessar ou minimizar a fermentação da goma de tapioca é fundamental, uma vez que, permite sua distribuição logística de forma comercialmente viável e segura em temperatura ambiente, do contrário seria necessário que a sua distribuição e armazenagem se dessem em condições de temperatura que inviabilizariam a continuidade da produção no Brasil”, explicou.

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